Constatações


No período de novembro de 94 até estes meses de 2010, ocorreram muitas coisas comigo e todas com uma enorme intensidade: perdas, descobertas, constatações, viagens irreversíveis e claro: muitos desapontamentos.

Neste ano de 2010, vulnerabilidade e mais ação predominam num ambiente não muito diferente. Os olhos mais atentos e o alcançar da idade, facilitam um melhor olhar sobre as pessoas.

Será que me tornei mais místico ou deixei de acreditar nos falsos amigos, falsas promessas e pessoas dúbias ?

Não sei dizer. De qualquer maneira não precisarei citar tudo aqui pois os verdadeiros amigos e pessoas que estiveram comigo neste período, compartilharam comigo disto tudo. Disse os verdadeiros amigos.

Mas entre tantos "ocorridos" gostaria de citar algumas coisas que carrego comigo e me dão sempre a nítida sensação de conforto, que mexe com meu emocional e espiritual, também.

Carrego comigo que, a única maneira de você descrever verdadeiramente o ser humano é através de suas imperfeições. O ser humano perfeito é desinteressante.

Uma outra convicção é a de tolerar a existência do outro, e permitir que ele seja diferente ainda é muito pouco.

Quando se tolera apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro.

Acredito que deveríamos criar uma relação entre as pessoas da qual estivessem excluídas a tolerância e a intolerância.

Descrever-me seria como dizer que as vezes sou temporão de uma geração anterior e em outras situações (como a que vivemos agora) primogênito de uma situação que está por vir.

Sem nenhuma pretensão, posso afirmar que neste momento onde você lê isto, que você está me vendo
na " minha melhor nova safra, no meu melhor momento em meu melhor instante" Se não me vê assim, é pelo simples fato de você não estar mais ao meu lado.
Se voce que está, sabe do que estou falando. Risos.










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Fim de 2010


Fim de ano.


365 dias se passaram.


Este ano foi pesado, longo, decepcionante em relação ao comportamento das pessoas, triste pelas partes de mim que se foram em breves e doídas passagens e decepcionante pelas partes de mim que ficaram em que nunca até então havia passado e sequer teve noção disso.

E a vida neste ano me proporcionou com um dia a mais a cada um que imagino já ter acabado.


Sofrer em dose dupla, diria.

Foi um dia a mais para sentir saudade, para dar um abraço, um dia a mais para sonhar, para amar, para beijar, um dia a mais para tentar, ser feliz, esquecer, lembrar ou um dia a mais para viver só de amor.

Tive um dia a mais a cada um que passou para confirmar que as pessoas e suas essências, comportamentos e atitudes pequenas se coadunam.

Desses 365 dias alguém esteve em todos, mesmo quando não estava, mesmo quando não quis estar, mesmo quando este alguém não quis que e eu estivesse.

Foi esse alguém quem tornou meu já antigo ano-novo feliz, renovou meus dias velhos e anotou uma esperança diária na minha agenda virtual, onde marco todos os compromissos que eu abandonaria facilmente para te ver por mais um dia.

31 de Dezembro.

Não tem jeito, vem ligeira aquela tristeza sorrida que a gente esconde no peito durante todo o ano e que agora a falta de correria nos permite sentir.

Comigo não é diferente.

Faço planos, traço metas, arrependo, orgulho, agradeço e peço.

Escrevo em um papel tudo que eu quero esquecer, queimo e piso em cima, em um ritual que parece até algo estranho, mas na verdade é um pedido divino para eu aprender com a dor e crescer.

Esqueço o que foi triste, me esforço para ver tudo de um jeito que fique bonito e sigo.

Depois, pulo as ondas de um mar imaginário, como, apenas no pensamento, as lentilhas que eu detesto, guardo, na carteira que eu perdi, os caroços de romã, e conto os segundos, no relógio que eu não uso, para celebrar a chegada de novos dias.



Ano-novo, vida nova!

Preencho meu coração de alegria e aposto tudo nesses novos 365 dias.

Peço amor, amizade, saúde, paz, felicidade, lealdade,honestidade e sinceridade de quem se diz amigo, força e dinheiro.

Só não peço um amor novo porque ainda tenho medo.

Calma! Não é o típico medo.

É medo de ganhar no ano-novo alguém que me ame menos, que me faça arriscar menos, sorrir menos, sofrer mais, viver menos, desejar não mais dias, mas menos dias.

Não é que eu sou tão generoso que quero um ano-novo para viver amando só uma pessoa.

Talvez eu seja é muito egoísta.

É isso!

Sou tão egoísta que eu não quero é dividir com mais alguém o amor que só entrego quando amo.

E apago todos meus outros pedidos para pedir só por alguém, por mais anos e anos e anos.

Pena que demora tanto tempo para um novo ano novo chegar novamente e eu ganhar mais um dia ao lado de quem apenas quero ser feliz.



Feliz 2011 para mim, feliz 2011 para você!

Um ano de muito amor é o que eu desejo, é o que eu mereço e vou buscar, a cada dia, no dia-a-dia, a cada momento em que eu viver e sonhar, com o próximo dia em que eu sei que vou ter.


Só que vem o medo.

É medo de ganhar no ano-novo alguém que me ame menos, que me faça arriscar menos...enfim. Não vou ser repetitivo.

Reflexo das marcas que ficaram em mim.


Não sei viver com o "menos".


É 2011.

Já aprendi demais.

What is lacks in me, feels


Ao ler suas palavras,
acho que ainda temos que nos reaprender,
refazermos todas as formas e desenhos internos que nos impedem de amar a nós mesmos,
Esquecendo-nos do nossos próprios çs, 2 ss , esses , estas, ...refazermos nosso alfabeto interno , nos recriar.


Acho que a única forma de reaprendermos essa " tal fecilidade ", é nos apaixonarmos por nós mesmos . Só assim poderemos reinventar o sonho e formatar nossa verdade.


" É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar e mais amar , depois de ter amado " ( Guimarães Rosa )



P.S: To a great friend Mary who makes my heart beats speed up. The biggest joy is too few her words.Remember" what is lacks in me, feels."




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Escolhas


O post ,logo abaixo, (semelhanças) remeteu-me a um simples questionamento depois de ler os comentários deixados.


Em minha modesta opinião o casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele?!


O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?!


Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinho às festas e o sexo difícil e sem afeto.


Não cair nos braços de um outro como quem cai na armadilha do "enfim nunca mais só!", porque aí é que a coisa começa a acabar.


Estranho não é? Começa a acabar ?


Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.


Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim do desejo), a gente começa a amar de outro jeito.


Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar.


A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.


O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio.


A conta a pagar, a empregada que não veio, o carro quebrado, alguém na família doente ou complicada(o), a mãe ou o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.


E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo.


Nada foi como eu esperava.


Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.


Na verdade devia-se reconstruir todos os dias.


Usar da criatividade numa relação.


O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio.


Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais bonitas que ouvi:

>"Todos os dias de nosso casamento (de uns 25 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher".


Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida?


Quero continuar vivendo assim?


Se não quero, o que posso fazer para melhorar?


Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, arrumar os armários da casa, usar velhas roupas novas, de fazer uma viagem, de mudar de profissão e até mesmo encarar uma nova paixão.


Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobretudo abertura com o outro.


Velhos namorados solitários ou jovens namorados solitários dentro de uma casa terrivelmente tristes e terrivelmente comuns.


É difícil?
...É difícil.


É duro?
...É duro.


Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico.

Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda.


O casal perfeito que eu imagino e dentro do que está na postagem abaixo talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho de ser feliz sem usar de armadilhas que firam e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente!!!


Difícil é este dizer.


Difícil é dizer.

A outra parte

rabiscos...


Que a outra parte saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.



Que a outra parte note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não a amarei menos porque estou quieto.



Que a outra parte aceite que me preocupo com ela e não se irrite com minha solicitude e com meu cuidado com ela, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.



Que ela perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.



Que se eu faço uma bobagem que ela goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.



Que se estou apenas cansado que a outra parte não pense logo que estou nervoso, ou doente, ou agressivo, nem diga que reclamo demais.



Que a outra parte sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.



Que se estou numa fase ruim que ela seja minha cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''.



Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, que ela não me exponha nem me ridicularize.



Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, que ela ainda assim me ache lindo e me admire.



Que ela não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensivo, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.



Que, finalmente, ela entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, super-homem, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e glorioso, assustado e audacioso - uma pessoa que só quer aprender com sua outra parte.

O último


Não era pra ser assim: você aí e eu aqui. Antes amigos, agora quase estranhos que se conhecem bem.

Aparentemente feliz, mas no fundo acho que nem tanto assim. Quem faz questão de afirmar a todo tempo que é feliz, tenta, na verdade, se convencer disso.

Não era pra ser assim. O que foi dito parece não ter mais sentido e o que não foi pode não valer a pena. Fazia parte do meu sonho. Eu tenho saudade, mas só sinto a distância.

Eu cruzei a ponte novamente mais voce não estava lá

Basta!

Não era pra ser assim.

Um dia agradeci por te conhecer, hoje se tivesse um único desejo a ser atendido ele seria bem claro: voltar no tempo e nunca ter deixado você entrar pra minha vida.

Se eu soubesse que aquelas primeiras palavras, aquele "uai, já vai embora? que vida boa", iria mudar tanta coisa, optaria pelo silêncio.



Se hoje só o que escuto de você é o silêncio, seria mais simples se eu tivesse me silenciado, não mudaria tanta coisa.

Terminar o que não começou é difícil, no entanto, o fácil nunca me atraiu, amiga, ex-amiga, amor da minha vida, estranha, pré-inimigo, ou como preferir ser chamada (sei que não irá responder, então tanto faz). É, realmente, não era pra ser assim, mas já que é, me deixa sonhar e tentar mudar.

No seu lugar eu faria diferente. Mas cada um é cada um.

Princípios são eternos, para quem acredita em amar em se doar e compartilhar. Este é meu tamanho. Isto é a medida do que trago em mim. Por isso pois vivo de meus princípios e outras pessoas sem o mínimo de "valores" desconhecem e nunca conjugaram este verbo amar num pretérito mais que perfeito pois pela sua natureza são imperfeitas como o próprio verbo nunca conjugado. Isto nunca impregnará em mim.

Este é meu princípio.



Clique aqui para download direto do filme da postagem

Distancia

...pausa
" ...quem não compreende
um olhar tão pouco
compreenderá uma longa explicação"

" silêncio"


Princípios



Não era pra ser assim: você aí e eu aqui. Antes amigos, agora quase estranhos que se conhecem bem.

Aparentemente feliz, mas no fundo acho que nem tanto assim. Quem faz questão de afirmar a todo tempo que é feliz, tenta, na verdade, se convencer disso.

Não era pra ser assim. O que foi dito parece não ter mais sentido e o que não foi pode não valer a pena. Fazia parte do meu sonho. Eu tenho saudade, mas só sinto a distância.

Eu cruzei pontes e me orgulho disto., porém basta!

Não era pra ser assim.

Um dia agradeci por te conhecer, hoje se tivesse um único desejo a ser atendido ele seria bem claro: voltar no tempo e nunca ter deixado você entrar pra minha vida.

Se eu soubesse que aquelas primeiras palavras, aquele "uai, já vai embora? que vida boa", iria mudar tanta coisa, optaria pelo silêncio.
Se hoje só o que escuto de você é o silêncio, seria mais simples se eu tivesse me silenciado, não mudaria tanta coisa.

Terminar o que não começou é difícil, no entanto, o fácil nunca me atraiu, amiga, ex-amiga, amor da minha vida, estranha, pré-inimigo, ou como preferir ser chamada (sei que não irá responder, então tanto faz). É, realmente, não era pra ser assim, mas já que é, me deixa sonhar e tentar mudar.

No seu lugar eu faria diferente. Mas cada um é cada um.

Princípios são eternos, para quem acredita em amar em se doar e compartilhar. Este é meu tamanho. Isto é a medida do que trago em mim. Por isso pois vivo de meus princípios e outras pessoas sem o mínimo de "valores" desconhecem e nunca conjugaram este verbo amar num pretérito mais que perfeito pois pela sua natureza são imperfeitas como o próprio verbo nunca conjugado. Isto nunca impregnará em mim.

Este é meu princípio.

Não estar nunca mais só


Estamos sós neste mundo. Digo isso, não porque li nos livros, mas porque eu posso fechar os olhos e ver e sentir isso dentro de mim.


Vejo a mim mesmo no estado em que estou, com meus limites e minhas potencialidades, com minhas alegrias e tristezas, vejo meus sonhos e minhas frustrações, vejo minhas aspirações e minhas relações afetivas, mas, sobretudo, eu vejo que estou só e, mais que isso, sou só.


Não importa se externamente estou com alguém ou não; internamente eu sei e sinto que estou só.


Amo alguém – pai, filho, filha, irmãos e poucos amigos.


Esse sentimento é bom e puro. Mas junto com ele vem outras coisas que trago de minha história pessoal: as minhas carências, as minhas crenças, as minhas projeções, os meus medos e inseguranças.


Junto com ele vem a paixão, vem o apego, vem a possessividade, vêm as juras de amo para pessoas tão insignifivantes que por sua essência ou falta delas apunhalam pelas costas, mentem e vivem num mar de falsidades.


Fico agarrado a uma dessas pessoas e um pensamento aflora: o de que eu não estou só, de que existe pelo menos um alguém com quem posso contar - pode ser você minha futura companheira, pode ser meu filho, pode ser meu pai ou minha mãe em oração.


Esse pensamento me toca bem no fundo, mas é um pensamento. E se nesse exato momento eu for capaz de fechar os olhos, aquietar minha mente e, principalmente, ir além dos pensamentos, verei que estou só. Momentaneamente: amanhã a vida se abre para nós.


O outro é real, ele está ali. E é verdade que eu posso contar com esse outro alguém no que se refere a um bom ouvido para escutar os meus lamentos e as minhas alegrias, no que se refere a um carinho e uma palavra amiga e sincera, no que se refere a um apoio material, no que se refere a uma solidariedade e lealdade já são outros quinhentos.


Solidariedade e lealdade são coisas natas. Não se adquire em falsas promessas pois as promessas sempre darão lugar a falsidade. A falta de carater é íntrinsica até nas palavras.


Isto já me bastou. Basta! Basta de inverdades e do seu sempre enganar.


Mas ainda assim, se eu for capaz de fechar os olhos e entrar em contato com meu interior, verei e sentirei que até então estava "momentaneamente" só.


Nunca lancei farpas pelas costas. Nunca enganei ou menti.


Só com minha liberdade, só com minha responsabilidade para comigo mesmo, só com minhas escolhas, só com meu silêncio, só com meu prazer e minha alegria mais pura e profunda.


Essa consciência de que estou só, não vem chegando como resultado de um grande esforço – eu não tenho estado repetindo para mim mesmo, “eu estou só, eu estou só, eu estou só”.


Essa consciência está chegando como resultado da dissolução natural de ilusões, de sonhos e de projeções que eu criei e crio; do desmonte de crenças e sonhos em que me apoiei neste ano de 2010.


Eu errei. Pessoas vestem-se mas a essência delas é ruim. Mentem enganam e simulam.


Essa consciência tem sido o resultado de um processo que incluiu a criação dessas ilusões e sonhos, incluiu a crença nessas ficções, o apego a elas, a luta por elas com toda minha força. Mas, acima de tudo, nesse processo aprendi o poder da observação, aquilo que chamamos de “estar atento”.


A observação desidentificada acontece junto e através da meditação. Assim, e só assim, as ilusões, as ficções, os apegos, tudo se dissolve naturalmente.


Antes que tudo se dissolva e desapareça, vivo freqüentes recaídas, experimentando a dor de ver cada ilusão e cada ficção escorrendo por entre meus dedos, sem ter forças para segurá-las.


No estágio em que me encontro, tenho um especial prazer em me deixar levar por certas seduções que mais se parecem.


Mas procuro ficar atento e observar essas seduções, como elas atuam em mim, as minhas reações. Curto aquilo que quero curtir, mas procuro me manter atento para não me identificar com a ilusão, com a ficção.


No fundo, essa atenção alimenta a minha consciência de que estou só – no mundo, vivendo a vida, me relacionando, dando e recebendo, mas internamente estando só. Momentaneamente.

Eu só quero


"Eu só quero que você saiba que eu estou pensando em você..."









A Sua - Marisa Monte por Outras Palavras






Voce pode baixar este arquivo no 4shared, numa das 5 contas onde os trabalhos são armazenados. Caso não possua conta lá, o 4shared, num texto em inglês,e depois que voce clicar em download, pede para você esperar um tempo (varia de 30 a 60 segundos) até que o download se inicie. Para ter acesso a este vídeo, acesse a aba download, no topo da página, para acesso a todos os vídeos.



I believe...

¨I believe that we can be extraordinary together [yours.]

rather than ordinary apart and i want to be.."









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Pontes

"Entre a minha casa e a que você habita hoje, há uma ponte de estrelas.
Uma ponte de silêncios.
Mas não tenho dúvidas: é a ponte mais linda que existe e existirá eternamente em mim, para todo sempre"







Via Rss Feed entre os dias 02 e 04/11

Semelhanças e opostos




De uma forma ou de outra, causando alegria ou tristeza, o amor faz parte da história de vida de qualquer ser humano. Então, por que será que ainda causa tanta ansiedade, dúvidas, sofrimento? Obviamente, causa também satisfação, realização e felicidade, mas parece que, ao dar tudo certo, uma frase teima em gritar na nossa mente: tudo o que é bom dura pouco!


Será? Será mesmo que precisamos passar a vida toda temendo o fim de um grande amor? Ou talvez, precisamos aceitar a idéia de que o amor não é para todos? Que para encontrar e viver um amor de verdade precisamos ser dotados de sorte ou de algum tipo de poder mágico de encantamento?


Sinceramente, acredito que o amor é para todos. Porém, a questão é: mesmo sendo o amor para todos, nem todos são para o amor!!! Como saber? Você é? Eu sou? O que fazer para ser? Felizmente, a escolha é de cada um.


A decisão de ser e estar para o amor só depende de nossas atitudes, de nossas crenças internas, de nossa consciência e disponibilidade para se entregar a esse sentimento e aceitar os desafios que chegam com ele.


Creio que o primeiro e maior desafio referente às relações amorosas seja pararmos de acreditar que o amor é um conto de fadas, como se bastasse encontrar um príncipe ou princesa para que ele aconteça sozinho, para que os sentimentos bons cresçam e se mantenham sem que nada precisemos fazer.


Baseados nessa crença investimos nosso tempo e nossa energia aprendendo truques de sedução, diversas maneiras eficazes e infalíveis de conquistar quem quer que seja... Apostamos demasiadamente em nossa aparência e justificamos tanto nossos ganhos quanto nossas perdas a partir do que enxergamos diante do espelho.


Muitas vezes nos tornamos reféns de roupas, cabelos, maquiagem, moda, sapatos, cores, caras e bocas para, enfim, nos tornarmos aptos a viver um grande amor. No entanto, isso é uma grande besteira. Ou melhor, a aparência tem sua importância, é verdade, mas tão ínfima e tão efêmera, tão passageira que não tem força nem consistência para fazer nascer e crescer um amor verdadeiro.


O amor está além da casca e se alimenta de consistência, de algo que melhore com os anos, que se torne mais forte à medida que faz 10, 30, 50 anos. E convenhamos: a maioria de nós, reles mortais, tende a obedecer à lei da gravidade a cada ano. A pele enruga e fica flácida, o corpo perde a agilidade e a juventude, o raciocínio fica mais lento e as rugas se tornam cada vez mais evidentes.


E ainda assim, o amor pode crescer a cada dia, pode se superar e evoluir, fazendo seus praticantes ainda mais felizes do que no início, quando a pressa e o medo de não viver tudo o que podiam fazia com que não percebessem a paz e a felicidade que pequenos gestos podem trazer à nossa vida.


É difícil acreditar nisso quando ainda somos jovens e nosso maior objetivo é ao menos encontrar alguém com quem possamos usufruir toda a paixão que pulsa em nós. Mas precisamos compreender o papel do amor em nossas vidas, para somente então nos disponibilizarmos realmente.


Enquanto acreditarmos que os relacionamentos têm a função de nos satisfazer em todos os sentidos, como se fosse uma espécie de servo que chega para acabar com nossas frustrações e solidão, ficaremos pulando de promessa em promessa, de casamento em casamento, nos sentindo cada vez mais vazios, mais infelizes.


Precisamos admitir que as derrotas que sofremos são conseqüências de nossas próprias atitudes, de nossas próprias escolhas. Somente quando entendemos que somos responsáveis por nossa felicidade que podemos mudar, buscar novas alternativas, novas possibilidades e novas maneiras de viver.


Todos nós erramos, mas a vitória está depois do erro. Não importa quantas vezes caímos, mas quantas vezes levantamos. Porque a vitória está exatamente na vez em que levantamos; nunca na vez em que caímos!


E quando aplicamos essa teoria nos relacionamentos amorosos, não podemos considerar cada dificuldade como um sinal de que é hora de desistir, de acabar tudo e procurar outra pessoa. Senão, passaremos nossa vida inteira em busca de alguém que nunca nos desaponte, nunca cometa nenhum erro ou nunca nos faça sofrer. Amor não é isso.


Em algum momento desapontaremos a pessoa amada, mas são nesses momentos que nossas reações mais contam para nossa vitória ou nosso fracasso. Ou seja, a função do amor é nos mostrar que o relacionamento entre duas pessoas é passível de dor e enganos e que isso acontece justamente para que possamos refletir sobre nossa participação na dor e no engano.
Sim, porque não há um culpado e um inocente. Não há um carrasco e uma vítima.


Quando duas pessoas resolvem compartilhar suas vidas, fazem isso baseadas em semelhanças, ideais e afinidades. Enfim, não somos ímãs, somos pessoas; portanto, no amor não vale a máxima os opostos se atraem, mas sempre os semelhantes se atraem.


Sendo assim, no momento em que algo não vai bem na relação, a função do amor é levar-nos ao seguinte questionamento: por que escolhi essa pessoa? Certamente tenho algo a aprender com ela. E se ela é semelhante a mim, o que há em mim que atraiu alguém como essa pessoa?


Se você tiver coragem de se fazer essas perguntas e, principalmente, de dedicar um precioso tempo de sua existência em busca das respostas, você poderá chegar a duas conclusões: ou essa pessoa é sua mestra e, a despeito de todas as dificuldades, você saberá que poderá evoluir. Ou essa pessoa entrou em sua vida para lhe mostrar que algo dentro de você tem de mudar muito, para que você possa atrair a pessoa certa.


Resumindo: a pessoa certa pode nos ensinar a enxergar os nossos próprios erros e a mudar, a melhorar. E a pessoa errada pode nos ensinar que temos de mudar nossos conceitos internos sobre amor, casamento e relacionamento, a fim de que possamos atrair a pessoa certa. Mas independentemente de ser a pessoa certa ou a pessoa errada, pode ter certeza de que todo o aprendizado será iniciado a partir de uma dificuldade, de uma crise, de uma decepção, de um erro, enfim, de algo que incomoda, que nos faz questionar, avaliar, analisar e refletir.


Não há como crescer na perfeição, porque o que é perfeito não precisa ser mudado! E como somos imperfeitos e como nossa missão aqui na Terra é evoluir, foi nos dado o amor.


Esta é a sua função, eis o seu papel na nossa vida.

E se Deus fosse um de nós?








If God had a name what would it be?


And would you call it to his face?


If you...(tradução e legendas no filme acima)




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Alem do muro: travessia



(...) Para quem tem medo, e a nada se atreve, tudo é ousado e perigoso.

É o medo que esteriliza nossos abraços e cancela nossos afetos; que proíbe nossos beijos e nos coloca sempre do lado de cá do muro.

Esse medo que se enraíza no coração da gente nos impede de ver o mundo que se descortina para além do muro, como se o novo fosse sempre uma cilada, e o desconhecido tivesse sempre uma armadilha a ameaçar nossa ilusão de segurança e certeza. (...)


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos (...)



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Simples

¨Pedir é a maneira mais eficaz de merecer

É a contingência maior de quem precisa...."







simples comentário



Cores de Outubro


Há muitas pessoas que não acreditam no amor. Eu acredito, na verdade, eu preciso acreditar. Não posso considerar que essa parte tão grande em mim, capaz de tanto amor, seja fruto de algo que não exista em algum lugar, além do meu peito. Amor a gente não busca no mundo, amor não tá lá fora, à venda, à disposição. Amor é algo de dentro que, quando você encontra alguém que você guarda dentro e que também guarde você dentro, faz o mundo aqui fora parecer menos vazio e distante. As pessoas têm problemas no trabalho, as pessoas tem problemas de saúde, as pessoas tem problemas familiares, mas ninguém sai por aí dizendo que o trabalho não existe, que a saúde não existe ou que família não existe.




No entanto, alguns cínicos com seus corações machucados querem nos fazer acreditar que o amor não existe. Sempre que alguém amargurado e amargo te disser que o amor não existe lembre-se: o amor existe, o que não existe é a perfeição. Tudo na vida a gente luta para conseguir e luta mais ainda para manter, é assim com tudo e é assim também com o amor. Essa é a verdade nua e crua: existe amor, mas também existem pessoas que não sabem amar. Eu não faço como essas pessoas que tentam dizer que o amor é uma bobagem, uma ilusão. E não é porque eu amo e sou amado. Não! Não estou só, e assim não Não estive só em todos os dias das minhas mais de duas décadas de vida. Tive eu a meu lado. Já me iludi e me enganei. Já fui iludido. Já fui usado apenas para massagear egos, realizar favores e/ou outras conquistas. Meu coração já foi partido por diversas e milhares de vezes, mas ainda há o poder de se regenerar em minha alma. Defendo o amor, defendo que as pessoas se amem, eu quero que você acredite no amor. Não vou querer privar o mundo do que não tenho. Não é porque ainda não deu certo para mim que não vai dar certo para você, vai dar certo sim! E, assim, quanto mais pessoas acreditarem no amor mais chances eu tenho de um dia encontrar quem também acredite e, nesse dia, além de amar eu também serei amado e terei orgulho de dizer para esta pessoa: sim, o amor existe, pois existe eu e você.
Enquanto isto, aprendemos a lidar com a falsidade dos outros e sua mera imaginação de que podem manter uma transparência desencarnada em suas faces. Este recado tem um destino próprio: para aqueles que prejulgam sem que se dê a oportunidade de saber a verdade baseando-se apenas em sua própria verdade ou do que é dito e que faz acreditar que a melhor solução de tudo é sobrepor o ruim àquilo que verdadeiramente não o é, não o foi e nunca terá sido, e sem olhos nos olhos, cara a cara, frente a frente.
É isto.

Evidencias



"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar. Não ande na minha frente, talvez eu não queira segui-lo. Ande ao meu lado para que possamos caminhar sempre juntos."

(04/2009)

Quatro Estações


¨Todas as flores da manhã

se abriram pra te ver"










Clique aqui para download do filme

Todo o Sentimento



"Quando eu me for, pensa em mim como pensarei em ti. Porque agora somos amigos e o seremos por um bom tempo.

Busca-me nos sonhos em que sonhas. E saiba, amigo querido, meu único amor, que sempre será bem-vindo, para todo sempre, nos meus" (01/2008)











Para ter acesso a este vídeo, simplesmente acesse o link download acima.

Atravessar



Não lembrava com precisão que horário o relógio dizia, tampouco quantos minutos eu demorei para caminhar por aquele ponte. Não lembrava exatamente por quais ruas passei. Se havia gente caminhando por elas, não vi. Os outros carros todos, ônibus, caminhões, motocicletas, apenas vultos. Não fazia a mínima ideia do número de sinais fechados que encontraram, se é que houve algum. Não vi que andava ao meu lado, quem passava por mim e mal recordava da escuridão, com certeza atravessada. Até mesmo da nossa conversa que aconteceu minutos antes de eu sair de casa já que eu guardava uma frase e outra, uma pergunta e outra, um pouquinho de resposta, algum silêncio. Mas lembrava com nitidez do que senti e te contei que toda vez que lembrava que havia passado por aquele caminho, que instantaneamente sorria, como se vivesse de novo; eu vivia: voce estava lá.












Clique aqui para download direto do filme Metade

Ferir





Mês de setembro, faz tempo que eu te espero e não é de hoje que você não vem. Tristeza com o que você fez? Não! Um aperto aliviado, consciência tranquila quando se fez a sua parte, e eu fiz a minha. Você não. Até confesso que de vez em quando me bate a dúvida (certezas nunca me atraíram) e eu me questiono "o que foi que eu fiz?". O que dói é querer entender o que eu não fiz para que você procurasse outra pessoa ? Aí fico sentado, pensando o que fiz de errado para que você agisse assim...

Não sei. Entrego que de vez em quando dói, mas eu sou forte. Um dia eu entendo por que, ou esqueço e me canso de esperar.
Acabar com os sonhos por mera futilidade? Qual o preço a pagar por isso ? Se sempre imaginei ser tudo para você, porque mentir e enganar se eu cruzava pontes por você?

Lucidez

"Quando eu me for, pensa em mim como pensarei em ti.

Porque agora somos amigos e o seremos por um bom tempo.

Busca-me nos sonhos em que sonhas e saiba, amigo querido, meu único amor, que sempre será bem-vindo nos meus.

Eternamente nos meus" (2008)




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Rotas

Obrigado Seu Jorge. Foram 8 meses com seus dias de felicidade e despertar para o mundo. Dias repletos do olhar que me encantou. Quis o destino dizer "temos rotas a seguir" mas sabe-se agora em mim: ele se enganou.
Queria sempre um pouco mais daquele olhar.




¨Posso respirar você

e posso te enxergar no escuro..."














ouço em meu carro agora




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Rotas a seguir

Fim de agosto de 2010. Chega logo setembro.

São 240 dias e noites de enxergar um novo mundo. Dias repletos de um olhar que me encantou e noites de olhos que me abrigam.

Quis a letra dizer "temos rotas a seguir" mas, aqui dentro, sabe-se agora em mim: é chegada a hora. O momento !

Uma só rota.

Mal sabe, Seu Jorge, em sua música, que eu só quero sempre um pouco mais daquele olhar.

Daquele olhar que um dia me encantou.

Não peço mais nada.

Fim de agosto de 2010; quero tanta coisa boa: chega breve setembro.


¨temos rotas a seguir...
podemos ir daqui pro mundo..."





O laço e o abraço

Nunca tinha reparado:


PRONTO:



está dado o laço.

Como é curioso um laço...

Um fita dando voltas que se enrosca...

Mas não se embola.

Vira, revira, circula e...

Assim como um abraço:

coração com coração.

Tudo isso cercado de muito braço.









É assim que é o laço:

Um abraço no presente...

No cabelo...

No vestido...

Em qualquer coisa que faço.


E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?

Vai escorregando... devagarzinho...desmancha...desfaz o abraço


Solta o presente, o cabelo...

E na fita que curioso: não faltou nenhum pedaço.


Ah! Então é assim o amor, a amizade.

Tudo o que é sentimento?

Como um pedaço de fita?


Enrosca, segura um pouquinho, mas pode desfazer a qualquer hora, deixando
livre
as duas pontas do laço.


Por isso é que se diz: laço afetivo, laço
de amizade...


E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços...


E saem as duas partes, igual a dois pedaços de fita, sem perder
nenhum pedaço
.


Assim é o amor...


Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca,
pois quando vira nó, já deixou de ser laço.



* Post importado do blog Olhares- maio de 2004



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...e poucos anos

É agosto de 2010...


talvez seja o tempo mais brilhante atravessado pela noite que este mundo já viu. Digo talvez.
Eu tenho 40 e poucos anos.

Às vezes quando eu digo isto, alguem rapidamente responde: "mas não parece", como se fosse ruim ter mais de 40 anos, mas para mim não é assim.
Para mim a infância, a adolescência, os 20 anos os 30 anos eu os vivi todos, em suas alegrias, tristezas, conquistas, perdas e chegadas.
Eu os vivi em mim e os vivi até o fim para chegar a esta idade.
Eu tenho 40 e poucos anos em 2010 e não há nada melhor que isto.



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Para sempre

Eu queria. Eu só queria a durabilidade perfeita para tudo o que eu sinto. Que a dor durasse o instante preciso do esquecimento. Que a esperança durasse a segurança de um momento bom. Que os sonhos durassem a concretude da realização. Que o amor durasse o simplicidade de se voltar a amar. Que você durasse a sabedoria de eu nunca te dar motivos para partir. Mas, se ainda assim você quisesse ir, que a sua memória dure o tempo certo, para me fazer sorrir. E que o esquecimento seja duradouro ao te apagar, caso descubra que o meu abraço não é o teu lugar.




Paráfrase


Hoje, nesta madrugada revi a um filme que gosto muito. Por isso, vou de paráfrase:




"Com você, senti que talvez eu não precisasse mais fazer planos, porque senti que estava vivendo de verdade e que uma vez na vida não teria de me esforçar tanto para ser feliz, que podia simplesmente acontecer.


Nunca mais algo me magoará tanto quanto a sua reação a essa mesma experiência" (Amor ou amizade).




Seu olhar

¨Posso respirar você

e posso te enxergar no escuro..."













ouço em meu carro agora




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Você não está sozinha

Sugestão: antes de ler, aperte o player abaixo e acompanhe a tradução. Imprima, risos e deixe com as demais.





Outro dia se foi, e eu ainda sozinho
Como isto pode ser? Você não está aqui comigo....
Você nunca disse adeus, alguém me diga porque!
Você tem mesmo que ir, e deixar meu mundo tão vazio?

Todo dia me sento e me pergunto: Como pode acabar o amor?
E alguma coisa sussura em meus ouvidos que....

Refrão
Você não está sozinha, eu estou aqui com você
Embora você esteja distante, estou aqui para ficar
Mas você não está sozinha, eu estou aqui com você
Embora estejamos separados, você está sempre em meu coração
Mas você não está sozinha

Na noite passada, pensei ouvir você chorar
Me pedindo para ir, e abraçar-te em meus braços
Eu posso ouvir suas preces, um peso que irei carregar
mas primeiro preciso de suas mãos, então o infinito irá começar....

Todo dia me sento e me pergunto: Como pode acabar o amor?
E alguma coisa sussura em meus ouvidos que....





Inglês

Another day has gone, I'm still all alone,

How could this be? You're not here with me.

You never said goodbye, someone tell me why,

Did you have to go, and leave my world so cold?

Everyday I sit and ask myself How did love slip away ?

Something whispers in my ear and says that...


CHORUS


You are not alone, for I am here with you.

Though you're far away, I am here to stay.

But you are not alone, for I am here with you,

Though we're far apart, you're always in my heart,

But you are not alone. No...'Lone, why? 'Lone...


Just the other night I thought I heard you cry,

Asking me to come, and hold you in my arms.

I can hear your prayers, your burdens I will bear,

But first I need your hand, then forever can begin.

Everyday I sit and ask myself How did love slip away ?

Something whispers in my ear and says that...


CHORUS I



Oh, whisper three words and I'll come running, flying...

And girl you know that I'll be there,

I'll be there.


CHORUS II


You are not alone, for I am here with you.

Though you're far away, I am here to stay.

But you are not alone, for I am here with you,

Though we're far apart, you're always in my heart,

CHORUS III


But you are not alone, for I am here with you.

Though you're far away, I am here to stay.

But you are not alone, for I am here with you,

Though we're far apart, you're always in my heart,

But you are not alone.


Por Paulo





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Em outras Palavras: eu te amo


Estranho, você. Acha que dizer “eu te amo” muda o curso de uma história, assim, magicamente; acha que isso apaga os momentos sofridos, mantém aquele brilho que a nossa incompetência apaga com tanto “deixa como está pra ver como é que fica”.



É uma frase linda, sem dúvida.



Boa de ouvir, fácil de dizer, difícil de sentir….



E linda.



Encerra e inicia com ela muitas coisas.



Porém a vida vai ensinando uma lição importante que..., já grandinhos que somos, deveríamos saber.



Amor não basta.



Amor, às vezes, fica pouco, mas tão pouco, que fica insignificante.


Sem falar que é exigente e precisa de uma série de aparatos pra fazer a manutenção.



Pra dar certo a dois… Precisa muito mais que amor.



Mais que um encontro feliz.



Mais que inspiração e bons desejos.



Mais que um começo arrebatador.



Pra dar certo, precisa de tudo e mais um pouco.



Precisa de sedução pra fazer o coração disparar no gatilho daquele olhar.



De suavidade e delicadeza pra sondar a alma do outro aos poucos, pra evitar as respostas automáticas e ser sincero sem machucar.



Precisa de ternura pra achar bonitinho aquele jeito de mexer no cabelo ou aquele cacuete de coçar os olhos.



E também de gentileza pra puxar a cadeira na lanchonete, ou pra dar uma costuradinha no botão da camisa em uma emergência, sem achar isso um peso.



Precisa de mistério, muito mistério, que sem ele tudo perde a graça, mas também de revelações e segredos a dois.



Precisa também de conexões sobrenaturais, aquelas que fazem um sentir uma pontada no peito quando o outro reclama de uma gripe, ou saber que é hora de ligar mesmo quando não era a hora combinada, a hora do intervalo dele, mas era a hora que o outro mais precisava ouvir um alô.



Precisa de cortejo pra oferecer uma flor numa hora inesperada, mesmo depois de tanto tempo juntos, ou pra mandar um e-mail apaixonado sem razão.



Admiração pra sentir-se sortudo ao lado daquela pessoa, porque nenhuma outra poderia ser melhor.



Cortesia pra dar aquele presente que o outro queria faz tempo, mesmo não sendo aniversário ou data especial.



E também muito romantismo pra abraçar de repente na despedida da noite em frente ao portão, pra beijar na boca molhado atrás da porta escondidinho, e pra olhar as estrelas e a lua encantados e dizer, “eu nasci só pra beijar você aqui, agora”.



Precisa também de lambida nos lábios quando vê aquele decote, de prazer em derrubar aquele chantilly no colo e lamber, de alegria pra brincar com todos os pedaços do corpo do outro.



De muito tesão no jeito de andar, de falar, de vestir, de fantasiar, de beijar, de tocar.



De muito calor naquele abraço no sofá, naquela passadinha de mão debaixo da mesa do restaurante, naquele sorriso malicioso pelo retrovisor, naquela carícia mais ousada.



Precisa de muita paixão nos gestos, atos e palavras.



Precisa, de repente, achar graça de novo no cheiro, e ter vontade de beijar e tudo o mais de mil maneiras diferentes e inesgotáveis; precisa desse desejo renovado a cada dia, sentir aquele frio na barriga ao encontrar, daquela mão correndo perigosamente no corpo do outro enquanto se dirige, aquele tremor ao ouvir sussurrado na orelha “eu te quero”, mesmo quando todo mundo acha que já deu o tempo de deixar de querer.










Precisa da paz que se sente depois de uma noite de loucuras, e de saber que só há um lugar onde é possível descansar sossegado depois de tanta respiração acelerada, gritos abafados, apertões e pele na pele: os braços daquela pessoa.



Já cansou de ler ? Mas peraí, tem muito mais.



Precisa também de amizade, coleguismo, cumplicidade.



Precisa dar o ombro quando o outro num tá legal por coisas como desentendimento com o chefe, problemas de saúde com familiares ou quando o time de futebol está perto da segunda divisão.



Precisa entender a chateação do outro, mesmo quando se está exultante de contentamento.



Precisa de respeito pra não escancarar maldosamente as fraquezas, e nem tocar o dedo na ferida durante uma briga.



Precisa de discordância também, afinal, ela é a maior prova de que um não se anulou por causa do outro.


Mas também de compreensão pra olhar de um outro lado, mesmo quando ele é o oposto do seu.



Precisa da torcida dos amigos, parentes e conhecidos, e aprender a dividir os problemas a dois unicamente, pois só os dois que podem enxergar mais do lado de fora e iluminar os pontos escuros.



Fidelidade é desejável, mas, além dela, é preciso muita lealdade pra não enganar, não trapacear, não fingir, ou pelo menos fazer tudo isso o mínimo possível.



Se mentiu ou enganou este erro jamais será apagado. Ficará escancarado na face do outro e como um ferro em brasa tudo que for feito será determinante e estará marcado.



Perderá seu brilho. Perderá seu encanto.



Precisa de um bocado de sorte, sim, mas o quádruplo desse bocado de esforço pra ser a força do outro e deixar ele ser a sua.



E precisa de um pouco de ciúme pra olhar feio pra uma saia muito curta, pra torcer o nariz pra voz de mulher no telefone, pra abraçar forte quando tem alguém olhando demais; mas tudo sem barraco, que isso não precisa.



Precisa também de um pouco de insegurança pra lembrar que nada é pra sempre quando não se trabalha, e muito, pra isso.



Precisa do medo que dá de perder aquela criatura quando se olha ela dormir tranquila ao seu lado, ou quando ela demora a ligar depois de uma briga, ou quando pinta aquele olhar de desânimo.



Precisa de sinergia, de objetivos em comum, desde os planos pro final de semana até o número de filhos que se quer ter.



Precisa de muita força pra lutar junto, pra sentir a dor do outro, pra colocar a mão na cabeça ,um afago quando ele deitar em seu colo pra ir lá interceder por ele quando ele já desistiu de tentar.



Precisa de uma mão pra apertar nas fases difíceis e aquele monte de frases piegas, mas eficientes, como “estou com você”, e “isso tudo vai passar, calma”.



Precisa de muita fé em si mesmo, no que há entre os dois e em algo maior.



E também de ambição e espírito de equipe pra trabalhar juntos, e não um contra o outro.



Precisa também de muita, muita coragem pra enfrentar o que for contra as suas certezas; sim, porque é preciso muitas certezas, sem esquecer de se dar o direito de duvidar.



E é preciso não se ser somente em conjunto, mas sozinho principalmente; ser você mesmo também.



E, pro bem dos dois, plantar em você o equilíbrio, o desprendimento, a liberdade, a necessidade de privacidade, e ainda incentivar isso tudo no outro, no que você puder ajudar.



Precisa de humildade pra admitir que errou o caminho, abaixar o vidro do carro e perguntar pra alguém pra onde ir; e também pra admitir que falou demais naquela hora, que o outro tinha razão naquele dia, que sente saudade e precisa de uma outra chance, ou que precisa de ajuda quando for fazer aquele trabalho da faculdade ou estar do lado naquela cirurgia marcada e remarcada várias vezes.



Às vezes, precisa de sacrifício.



Precisa cuidar da beleza, de seduzir sempre, de comprar uma peça intima nova ou fazer a barba de um jeito diferente.



Precisa de muito, muito perdão, pedir e dar: por ter atrasado tanto, por não ter reparado o corte de cabelo novo, por ter esquecido do aniversário de namoro, por ter sido sarcástico e ferino, por não ter feito o necessário, por ter gozado de alguma bobeira dele, por ter criticado agressivamente o que ele fez com tanto carinho e esforço.



E precisa de superação. Muita.



É… Nada fácil. Mas tem o principal, ainda.



Precisa de senso de humor, pra rir de si mesmo e fazer gracinha com a meia furada, o cheirinho esquisito, a estria imensa na barriga, a palavra escrita errada no cartão, a cara amassada ao acordar.



Criatividade, pra criar novas formas de paixão, e fazer algo surpreendente e diferente a cada dia, mesmo que seja um jeito de pegar na orelha mais enfático ou ser um pouco duro, ou um bilhetinho apaixonado na geladeira ou no bolso da jaqueta.



De altruísmo, e pelo menos algumas vezes pensar no outro primeiro do que em si mesmo, abrindo mão da conversa com os amigos ou do bla bla bla com as amigas só porque o outro precisa ficar juntinho.



Precisa de diálogos, falar o que está engasgado, aprender a ouvir sem fugir, e a não deixar de dizer nada, mas não necessariamente dizer gritando ou xingando.



Precisa fechar os olhos pra alguns defeitos irremediáveis do outro. E muita paciência pra aturar as manias e esquisitices que todo mundo tem, como a história de conferir mil vezes o troco, ou aquele barulho irritante que o infeliz faz com a boca enquanto cozinha, dirige ou mastiga algo.



Precisa entender que o tempo seu nem sempre é o tempo do outro, e saber esperar.



Precisa de muita afinidade pra curtir aquela música juntos, assistir aquele filme, sonhar juntos com aquela casa na praia, planejar as férias, ir àquele lugar ou tentar ver alguma graça no jogo de futebol na TV.



Precisa receber e dar proteção, saber botar no colo e fazer o outro ficar quieto, ouvindo o seu coração.



Precisa de muita perseverança pra insistir quando tudo parece dar errado, pra ir atrás, pra pedir “não me deixe”, pra dizer “preciso de você aqui”, pra suplicar “me salve”, e ainda lembrar de fazer tudo isso com dignidade e elegância; e depois disso tudo, insistir mais um pouco e só desistir quando sentir o ponto final calando lá dentro.



Precisa intimidade pra olhar nos olhos sem medo, e pra saber qual a cor da cueca que ele mais gosta, ou onde ele tem uma marca que esconde de todo mundo, ou o que ele mais gosta de comer, ou o que ele mais gosta de ouvir.



E precisa ceder.



Muito.



Mas muito mesmo.



E tudo isso com o coração alegre e aberto.



E tudo isso sabendo que pode acabar. Que esse amor você pode matar e estar matando sem se dar conta disso.



E tudo isso olhando na mesma direção. E tudo isso em meio ao tédio e essa doença que é a rotina.



E tudo isso sem perder a esperança.



E tudo isso sabendo que tem muito mais.



E tudo isso mesmo quando se está cansado.



E tudo isso sabendo que não é fácil e que a maioria fracassa…



E tudo isso.



E você vem dizer que basta apenas o amor?



Infelizmente, não.



O amor não mora só no “eu te amo”.



Ele se faz nisso tudo aí e em tudo o mais.



E quem ama de verdade não pode deixar por menos…



E nem consegue.



Um “eu te amo” real traz implícito todos esses momentos, vividos, mas agora passados; por isso que ele é doce na boca de quem diz e apaixonante no ouvido de quem fala.



E deve ser por isso que, pela primeira vez, essa frase, tão cheia de beleza, me soou tão vazia de sentido…



Vazia já que sequer um dia, mimimamente, seu sussuro, bem baixinho, do "eu te amo!" foi dito um dia ao pé de meu ouvido.



É hora de partir.



Isto é o que você me diz.



Meu amor necessariamente precisa só de um resumo que é bom que escrevi e que você nunca terá tempo de ler ou sequer deu atenção aos pequenos gestos.


Meu amor é urgente para o dia que passou e que voce nem notou.


Sejamos breves.


Você mata este amor todos os dias e meu silêncio é só o sinal de que desisto todos os dias de nós.


Já cansou de ler ?

Mas peraí, tem muito mais.


Pena que você nunca terá mais meu tempo pra explicar tudo que está acima e você não entendeu e nunca entenderá.


Para download, clique aqui para baixar o filme que deu origem a postagem

Meu eterno amigo

Ainda não vou colocar suas fotos. E pensar que fiz e publiquei várias fotos suas isto dias antes de seu misterioso sumiço. Olho as fotos e são elas que melhor traduzem o imenso carinho entre nós.

Como queria que você chegasse ao meu portão, com àquela cara de pau típica sua. Imagino que iria levar uma bronca e, como de costume, iria rolar pelo chão até que recebesse aquele carinho gostoso no peito.

É época de forte calor. A garagem está cheia de "jacarezinhos"e das "matinhos" caídos da sibipiruna. A roda do carro ainda está lá. Alguns poucos brinquedos, embora na insensatez dos que rapidamente se livraram deles, ainda estão pelo quintal esperando por sua volta.

Falar de você aqui é uma forma de mostrar pro mundo um ser pra lá de especial.

Meu negro conviveu aqui comigo até o dia 27/01/2010. Quase 11 anos de uma troca afetiva entre nós e entre ele e eu mesmo. 

Com ele aprendi o que significa ficar com alguém até o fim (sempre que precisei ele estava lá), mesmo sendo doloroso saber e intuir que estavamos prestes a nos separar.

Nada me custou as vezes em que ficar com ele era muito mais importante do que sair, ou conversar com pessoas desinteressantes...

Da minha janela trocamos muitas brincadeiras e falas que nós 2 entendíamos.

Meu grande amigo -shairon- precisava de mim...

Nos seus últimos dias, eu era a única pessoa com quem ele ficava sem ser reempreendido com berros e àquela estridência tola toda. Se ele sempre andou atrás de mim estes anos todos, posso dizer que nesses últimos dias ele vivia colado como que se antecipasse uma perda ou quisesse dizer algo.

Meu cachorro era especial... por dentro e por fora... Pessoa de pêlo, como diz minha melhor amiga.

Meu cachorro, como todos que já tive, é inesquecível. Sua falta é muito grande. Às vezes, tenho a sensação de vê-lo andando pelo quintal da casa.

Ninguém nunca me recebeu, ao chegar à casa, com tanta alegria e festa.

Iron foi meu amigo, filho, neto, ouvinte, comparsa e companheiro. Amigo dos últimos Natais e Aniversários. E põe últimos nisso.

Passamos bons e maus momentos juntos...

Um outro, como foi seu próprio irmão Ozzy, que também se foi há 45 dias atrás, é e foi um acréscimo valioso para alguém que ama animais.

Digo que ficar sem eles é dificil. Digo deles, digo de Iron, não de pessoas, estas sim dispensáveis pela natureza pobre cuja personalidade (embute-se solidariedade) não chega aos 13 cm de sua grande altura.

(A) altura de Iron.

(À) altura de Iron.

Sei que vai voltar e que nesse milagre talvez definitivamente tiro do peito este gosto amargo da saudade de alguém que saiu para fora de casa e que não tem a noção da falta que faz. Olhar para o quintal vazio e ouvir os latidos pela madrugada afora só aumentam o peso doído de sua partida. A dúvida da incerteza para onde você foi, MATA. Mata de saudade, mata pela falta, mata pela sua procura em vão...

Arranjar outro não é a solução. Amor não se troca nem se substitui, tá amigo?

Dezesseis

Lembro com muito gosto o modo como ela se referia a mim.
Pelo menos ela o fez uma vez e isso ficou marcado muito fundo, dizendo: Linho, venha ver o menino que a mãe gosta aqui no espelho do guarda-roupas.
Isso de dizer o menino, sorrindo ternamente como ela o fazia, o fez, tinha, teve, tem, um sabor esquisito, que intensificava o encanto da arte e da personalidade daquele menino que um dia fui.

Era como isso se somasse àquilo que eu via e ouvia, uma outra graça, ou como se a confirmação da realidade daquela pessoa, dando-se assim na forma de uma bênção, adensasse sua beleza.

Eu sentia a alegria por eu existir, por eu ser eu aquele menino, por eu ser o que minha amada mãe Lúcia dizia.

Alegria maior por minha mãe saudar tudo isso de forma tão direta e tão transcendente.

Era evidentemente um grande acontecimento a aparição dessa pessoa, e minha mãe festejava comigo esta descoberta e no plano que ela estiver hoje, está celebrando comigo meu aniversário.


Retraduzindo

Leitura: O Jogo de Opiniões


O símbolo do herói moderno ao meu ver deveria ser Ulisses, rei de Ítaca, por ter inventado o
Cavalo de Tróia
em cujo ventre se esconderam soldados que à noite abriram as portas da cidade. Porque seria Ulisses o portador de valores básicos que se exigiria de uma sociedade moderna
mentira e astúcia.
Retraduzindo essas palavras, para dar mínimos de dignidade, astúcia passa a ser a
capacidade de encontrar o ponto de equilíbrio entre forças contrárias
enquanto mentir significa
"habitar a distância que separa a aparência e realidade";
e, também,
escapar da ingenuidade e também da maldade (reforço aqui: mais da maldade) dos que acreditam que as coisas são, sempre, o que aparentam ser".
É aquela velha história de se tirar pré-conclusões alheias, falar do próximo sem conhecimento de causa. Dá para concluir que com Ulisses inaugura-se a dupla realidade, dupla personalidade ou o nome que queiram dar. Isto acontece com pessoas na oposição aparentemente inconciliável entre o hoje, o passado recente e o amanhã, já que soluções dadas, situações vividas ao que parece indispensável ou razoável no presente, serão capazes de comprometer irreversivelmente o futuro por pura tolice, desconhecimento de causa ou da própria história de Ulisses, da existência um dia da história de Tróia e dos valores que estavam embutidos num cavalo de madeira.


Nosso Tempo

O tempo tem uma forma maravilhosa de nos mostrar o que realmente importa.







Caio F. Abreu