... não fico chateado quando alguém não gosta de mim. Afinal, nínguem é obrigado a ter bom gosto "
Grey's
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores greys anatomy, opinião sobre mim
Sempre sonhar
Postado por Paulo Cesar Salltorelli | Marcadores breve retrospectiva, sempre sonhar, sonhar
299 dias
Postado por Paulo Cesar Salltorelli | Marcadores dias do ano de 2017
Leitura da tarde
Postado por Paulo Cesar Salltorelli | Marcadores deus não se apressa, leitura da tarde
Não somos perfeitos
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores não existe perfeição
Pessoas não são perfeitas. Falhamos e caímos. E quando temos uma segunda chance de felicidade na vida, nós a aproveitamos. Porque, agora, sabemos o que importa. Porque, agora, nós sabemos o que é precioso. Porque, agora, sabemos que qualquer mínimo momento de felicidade que podemos agarrar nesta vida, é um momento que vale a pena ter. Independentemente do que possam pensar."
Pedro
Postado por Paulo Cesar Salltorelli | Marcadores aniversário, meu pai, Pedro
Se fosse tão fácil
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores ceu aberto, se fosse tão fácil
... Se fosse tão fácil, enfrentaria o mundo inteiro e você me chamaria de valente. Eu remaria contra todas as correntes só pra te alcançar. Se fosse tão fácil, não seria a gente. E se não fosse a gente não seria amar. "
Sempre inventar
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores lolla, Lollipop
Vou inventar avós e pais que nunca morrem… e cachorros também. Eu vou inventar uma verdade sem problemas e um caminho doce pra poder voltar e catar todos os chicletes que tiraram de mim. E mesmo que tudo dê errado, mesmo assim, não tem problema. Eu deito no telhado de uma casa qualquer, olho pro céu e invento uma nuvem que chove sorrisos, bem em cima de mim, sempre com você ao meu lado Lolla…
"Depois de você, depois de tanto carinho, posso afirmar hoje que eu eu gosto mais de bicho do que gente " mar aberto- se fosse tão fácil"
Melhorar sempre
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Priscila Marques, separados, torrent
A esposa reclama que o marido nunca a levou para assistir um espetáculo de ballet. Ele diz que nunca levou porque odeia ballet. E ela diz que só queria que ele quisesse levá-la, que quisesse fazer algo que a deixaria feliz. São essas pequenas coisas: saber que determinada coisa deixa o outro feliz ou torna a vida dele mais leve e fácil. Esse cuidado com o que o outro lado pensa, sente e quer.
Um dia já pensei que quem me ama tem que aceitar meu lado ótimo e meu lado péssimo. Mas a coisa não é bem assim. Se eu sei que tenho pontos a melhorar vou me empenhar para isso, afinal, eu mereço e o outro ladoque tanto amo, também merece o meu esforço.
Se eu sei que determinado comportamento desagrada quem convive comigo, vou me esforçar para melhorar. Se o outro lado já deixou claro suas insatisfações, vou colocar a mão na consciência, analisar a situação com toda a clareza e sinceridade e vou procurar ser melhor para ele. É claro que a gente não deve ser o que esperam que sejamos. Por isso, falo da importância dessa autoanálise: isso realmente tem sentido? Posso realmente me melhorar? Se isso é muito importante para ele será que não é algo que nem me dou conta que faço?
É primordial tentar se ver de fora, com outros olhos. A gente tem a mania de achar que é perfeito ou que faz o possível. Mas tenho uma notícia pra dar para você: sempre podemos fazer mais. Sempre podemos nos esforçar mais. Isso não quer dizer que não somos bons e sim que sempre podemos dar mais um ou dois passos em busca de nossa constante felicidade.
Obrigado pelos dias amor.
Te amo
Quartas
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores café, check list, pressão, sal
Ainda preservo minhas rotinas, os longos banhos da manhã, o check list mental exato para cada trajeto de carro, a leitura antes do sono, o som do rádio AM que atravessa a madrugada, o café Mellita no meio da tarde, o pão com a manteiga com sal, este, um inimigo oculto. E as manias: não fazer sombra no prato enquanto como, escovar os dentes começando pela lingua e mexer a cabeça como se eu tivesse cabelo longo e o tivesse tirando do rosto.
E eu só quero saber de retomar meu tempo. Não estou absolutamente confortável dentro do tempo que outrora sobrava. O tempo tem seu devido tempo e quem sabe este que hoje é destinado ao acumulo de mágoas e decepções, hoje gasto com TV aberta, sofá, na bagunça do quarto, do ralo entupido, da louça suja. Essas coisas todas que eu não lembrava o peso que tinham sem ranhura do pesar.
Nem sempre bem para a vida
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores dias, horas, minutos.
Tem dias que o despertador do celular toca, ainda no escuro, e eu só quero virar para o outro lado, puxar um pouco mais a coberta e me enrolar num canto mais quente e seguro da cama. Mas ele toca de novo e eu vou tentando fingir que não escuto e quando vou ver já encostei o pé direito no chão gelado.
Acordo para o dia, nem sempre para a vida. O problema não é o escuro das 4h da manhã, horário que me pede desperta, disposto, de forma religiosa de segunda à sexta. O que me aflige mesmo, às vezes, é viver. Ter que ir lá fora e ser uma pessoa. Ser obrigada a planejar, me esforçar. Há dias na vida, vários, que eu não tenho a menor vontade de fazer nada dar certo. Prefiro que as coisas fiquem como estão.
Não quero ter coragem, ser criativo, nem educado. Não quero ter que olhar o copo cheio. Quero beber toda a água e enxergar o vazio. Quem sabe derrubar o copo, deixar que o caos tome conta da vida tão limpinha e cheia de regras, horários e metas.
Não quero ver o sol brilhar, as pessoas sorrirem, ler coisas inteligentes, me impressionar. Me basta um xícara de café quente da minha marca preferida que faça apenas um carinho no estômago. Não quero receber memes no celular, ver conversas chatas em grupos chatos, fotos, comentários, nem me engajar em causas que possam salvar o mundo. Não quero saber ou me importar. Não quero ter opinião, porque descobri que tenho poucas certezas que servem para os outros. Há dias em que gostaria de me dedicar com afinco à adoração exclusiva do meu próprio umbigo, porque não sei se eu mesmo tenho salvação em mim mesmo. Tem sempre alguém para te empurrar, te animar, trazer conforto, chocolate, drogas lícitas ou não. Hoje, não. Hoje, faltou coragem, faltou vontade. Eu só quero mergulhar num montão de mau humor e de falta de empatia e sofrer por problemas que tenho. Quero desafiar o remédio.
Tá triste, decepcionado, deprimido? Não, só com uma preguiça gigante da obrigação de ser feliz todos os dias. De ser legal, de dizer as coisas certas, de fazer de conta que gosto das pessoas, de agradar os outros, de falar o que o esperam de mim. Só por hoje, quero curtir essa fossa, me enrolar num cobertor e comer um pouco de açucar para repor todo o estoque de O - que foi com a doação, enquanto o mundo acaba lá fora.
Só por hoje, quero me permitir ser infeliz. De vez em quando faz bem. Hoje é um bom dia. Amanhã, volto com a programação normal.
Não há nada nesta vida....
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores atitudes, atos são sementes, consequencias
Pensar antes de falar ou agir, é, e sempre será, uma ESCOLHA sábia.
Não há nada nesta vida que DEUS não perceba e um coração inconsequente, não escapa das consequências.
Eternas cores
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Priscila Marques, true colors, virada cultural são paulo
Psiu !
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores 30, vida minha
Volta pra mim, esquece tudo. Sente o perfume da manhã, vê se tenta me entender. Que seja assim
Nosso prazer. Todas as quatro estações esperam por nós dois, o universo das paixões, calor e frio, A confundir o antes e o depois. Eu acordei nessa manhã, procurando por você, volta pra mim.
Esquece tudo. Flores enfeitando maçãs, eu guardeipra oferecer. Que seja assim, nosso prazer.
Minha pessoinha
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Lollipop
Lollipop, Pessoa de pelo e alma. Como não agradecer pelos presentes de Deus?
Muito a aprender ainda com sua chegada. Sei disto e sei ainda mais que, o que somos é o presente de Deus para nós. O que nos tornamos é nosso presente para Deus.
Um eterno muito obrigado por nos tornar melhores. Um eterno muito obrigado por podermos festejar suas mordidas, dengo e carinho que faltam as pessoas. Você é o equilíbrio entre o válido e o de somenos importância.
Pude viver para ver que o choro pode ser amenizado e contido.
Teu afago é a maior prova disto Lolla. O ossinho é só um disfarce dos olhos atentos da ingenuidade mas da guarda atenta de quem está aprendendo a nos ensinar a ser melhores pessoas.
Ninguém tira
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Confiança
A gente complica demais a vida com as pequenas preocupações. A preocupação gera ansiedade, a ansiedade gera sofrimento, o sofrimento gera sentimento ruim e negativo, o sentimento ruim e negativo gera dor, a dor gera lágrima, a lágrima gera melancolia, a melancolia gera tristeza, a tristeza gera solidão, a solidão gera ferida, a ferida gera cicatriz, a cicatriz gera mágoa, a mágoa gera um buraco escuro dentro da alma. É um ciclo sem fim e só quem pode cortá-lo é você mesmo.
Amor e luz
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Lúcia Salltorelli
Ah, que falta você me faz! Mas não pense que isso me desanima. Quando a tristeza chega sem ser convidada lembro como tive sorte de ter te conhecido. Sorte de ter recebido o melhor abraço do mundo. O melhor colo.
Sabe, eu aprendi muito com você e a sua partida fez com que eu aprendesse mais sobre o meu eu. Fez com que enfrentasse meus medos, abismos, receios, avessos.
Quando alguém parte, a essência fica. E ela sempre vai ficar, já que é o amor na forma mais pura. O tempo passa rápido e confesso que me perdi nos anos que insisto em contabilizar em dias que
No seu lugar ficou uma palavra chamada saudade. E a certeza de que os amores verdadeiros resistem ao que chamamos de morte. Você é e será sempre meu amor, meu anjo da guarda, minha risada gostosa, minha baixinha, minha graça, minha querida mãe. A pessoa que falava engraçado as palavras "calça jeans" e "açougue".
Daqui te mando amor e luz. E toda vez que abro meu armário, passo por aquela foto sua e te mando um beijo, dizendo: mãe, vou lá mas já volto.
Agradeço por ter aprendido tanto o significado da alegria e do amor e ver isto sair escancaradamente de minhas mãos, seja em gestos, seja o num simples toque. Para sempre vou te mandar beijos e sorrir ao pensar em você. Porque para sempre vou te amar minha linda mãe.
Sempre
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Destroyer, seu jeans
Sempre estou pronto pra vestir uma camiseta com quaisquer dizeres, e uma calça jeans para o corpo, um sorriso leve e um olhar bom pro rosto e um pensamento e uma oração simples pra alma. E é óbvio, você ao lado.
Tuas esquinas
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Ipiranga com São João, Sampa
Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruzo a Ipiranga e Av. São João.
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi.
Da dura poesia concreta de tuas esquinas.
Da deselegância discreta de tuas meninas.
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução.
Alguma coisa acontece no meu coração.
Que só quando cruza a Ipiranga e avenida São João.
* Foto: Priscila Marques
Que tal ?
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Agir, espera, nunca dar a mão
Não dá pra colocar a culpa no mundo e se esquivar de enfrentar os próprios demônios. Não dá pra dizer que a vida está desgraçada, que não tem ninguém, que o trabalho não satisfaz, que não encontra mais prazer nas coisas simples. Não dá pra virar as costas para a longa, úmida, tortuosa e florida estrada que é a vida. Não dá pra ficar parado num canto escuro, de braços dados com a solidão, apoiado na tristeza e de olho na frustração. Não dá pra perder o sono, a fome, o tesão, o encantamento, o brilho no olhar. Não dá pra pensar que nada mais tem saída e que os dias não passam de buracos negros que não têm fundo. Não dá pra pensar que o labirinto não tem saída. Não dá pra perder a confiança, a fé, a esperança. Não dá. Mas como vou mudar?, você me pergunta. E eu te respondo: modificando, primeiro, a maneira de pensar. Não pensando que é um grande complô, uma presepada ou uma brincadeira de gosto duvidoso esse "excesso de coisas ruins" que têm acontecido. Mesmo porque, deixa eu te contar um segredo, quando a gente reclama demais e agradece de menos acaba ficando mais atento para cada passo em falso que a felicidade dá. Quando estamos com nossas antenas ligadas na frequência da negatividade acabamos atraindo cada vez mais coisas ruins. Como assim?, você me interroga. E prossegue: perdi meu emprego, meu pai, meu apartamento, meu namorado. E eu te respondo: não, você não perdeu absolutamente nada. Você ganhou. Ganhou a oportunidade de ter trabalho naquele lugar. Ganhou a oportunidade de ter convivido com seu pai. Ganhou a oportunidade de trocar de casa. Ganhou a oportunidade de encontrar um novo amor. Ganhou a oportunidade de aprender e tirar uma boa lição de cada coisa chata, triste ou horrível que já aconteceu na sua vida ao longo desses anos. Não sei no que você acredita, mas eu acho que Deus não olha pra uma pessoa, aponta o dedo e diz: você vai ser um desgraçado. As coisas não funcionam dessa forma, nesse tom. Muitas vezes, sem perceber, eu acabo atraindo coisas que não são boas. Pelo meu jeito de pensar, pelas escolhas que faço, pelo caminho que sigo, pelas pessoas que conheço, pelos pensamentos que tenho, pela mania torta de não aprender com o primeiro tropeço. Sou eu. E-u. É um assunto comigo, não com o mundo. Ninguém tem culpa se as coisas não estão dando certo. E não, não pense que a vida da atriz global é infinitamente melhor que a sua só porque ela aparece bem penteada, maquiada, grifada e acompanhada. A vida de ninguém é um comercial de biscoito ou margarina. Todo mundo tem que conviver e aprender com suas mazelas e insucessos. Faz parte do amadurecimento. Mas existe, sim, uma coisa que você pode fazer. Ou começar a fazer, se é que ainda não percebeu o intenso efeito que isso faz. Você pode se modificar pouco a pouco todos os dias. Se você já percebeu que reclamar ou colocar a culpa no outro não soluciona os seus problemas, que tal arregaçar as mangas e ir em busca de uma vida mais leve? Que tal se conectar mais consigo mesmo? Que tal procurar perceber o porquê de determinadas coisas? Que tal refletir profundamente sobre tudo que já viveu e sentiu? Que tal parar de se vitimizar e procurar tudo de bom que a vida te trouxe até agora? Que tal?
Outonos
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores foto Salltorelli, Lollipop, parque
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti. Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la. Choro pelo que não fiz. E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão velando e rogando aqueles que não se levantarão...
Tu és folha de outono voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,certo de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
* Manhã no parque em companhia de Lolla
Beber a água
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores domingo de março, Nando Reis, Priscila Salltorelli Marques
... tudo que acontece na vida tem um momento e um destino. Viver é uma arte, é um ofício. Só que é preciso cuidado pra perceber que olhar só pra dentro é o maior desperdício. O teu amor pode estar do seu lado.O amor é o calor que aquece a alma .O amor tem sabor pra quem bebe a sua água"
Trem bala
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Trem bala
"
Um rio que passou
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores carnaval 2017, Foi um rio que passou em minha vida, Portela
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou.
Só um amor pode apagar.
A marca dos meus desenganos ficou, ficou.
Só um amor pode apagar.
Lá dá Frisa
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores bruna caram, Júlia Marques, Multialma, Priscila Marques, teatro porto seguro
Depois de estrear como atriz na série Dois Irmãos, Bruna Caram, série onde pudemos ver sua outra faceta e sua outra magia de nos encantar, caimos nas marginais de São Paulo para ver Multialma. Este é o quarto disco de sua carreira. Como ela mesmo disse, doze faixas são assinadas por Bruna — às vezes sozinha ou ao lado de nomes como Chico César, que foi uma outra grata surpresa ao subir ao palco para cantar "Se você quiser" e "Par". Bruna tem algo especial. Um carisma próprio, uma simpatia e anda conosco em nossas playlists já faz um bom tempo.
“Venha me beijar de uma vez/ Você pensa demais pra decidir”. Do palco do teatro, ela surgiu, entoando os versos de “Flor do Medo”. Era um convite para nós 3, lá dá frisa para que se entregassemos durante a próxima hora à intensidade linda de entrega que vinha de Bruna Caram. A estrela Bruna, no palco desponta, brilha por sua simplicidade e magia. Cantora, encantadora, e ainda estamos curiosos de onde vem tanta graça, tanta energia, tanta empatia e alegria que contagia?
Creio que deva ser por suas #multialmas de uma cantora e interprete incrível.
Recomendamos fortemente. Vá sem medo de ser feliz.
Obrigado Bru !
Basta !
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores falta de respieto, ofensas.
Já faz algum tempo que não sei mais o que fazer. São muitos desajustes que borbulham aqui dentro. No peito, um tremor que só assusta e atormenta. Na cabeça, inúmeras sensações fazem coro, peso e devastam tudo que passa pela frente, me deixando sem saída.
As preocupações batem incisivamente na porta, em busca de respostas. Reviro o baú de informações, não encontro nada que justifique esse caos interno.
Viver se torna a cada dia mais inquietante. Momentos de paz e tranquilidade são quase uma raridade. São criticas atrás de criticas. Ofensas que chegam a um ponto de questionar minha ombridade como homem indica que tudo já chegou em seu limite. Existe limite para a falta de respeito ? Extrapolou os limites de uma boa convivência. Acumulei todas as ofensas. Fui em busca de um elogio qualquer. Procurei entre centenas de textos, mensagens, emails. Não achei nehum. Quem será que elogia um merda em sua concepção ? Deve ser esta a razão da ausência deles.
Sinto saudade. Saudade de mim. Sinto estranheza necessidade de me ter de volta. Sinto dor por estar preso nessa teia que você tece todos os dias. Sinto desespero por estar em um labirinto escuro, sem ninguém para me pegar no colo e dizer fica calmo, isso vai passar. Isso não passa. Isso vai e volta. Isso muda de cara, de nome, de força. Isso cresce e se transforma. Mas isso nunca me deixa. Então eu reúno meus pedacinhos, que já estão cansados dessa luta diária e sem fim, e continuo a caminhada. Porque sei que isso vai passar, afinal, me ensinaram que tudo na vida passa.
(Espero que seja logo.)
Andar com fé
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores acreditar em si, fé
Anteontem pela manhã o carro parou num destes inúmeros cruzamentos e vi um folheto colado em um poste: "qualquer problema ou dificuldade tenha fé e confiança em mim". Era de uma cartomante. E fiquei pensando quantas vezes na vida perdi a fé e a confiança em mim mesmo. E quantas vezes tive a decência de recuperar a bendita fé. Porque a gente tem que acreditar - sempre - em alguma coisa.
Existem os períodos de baixa. A gente se sente pequeno, formiga, Smurf, anã, parte do elenco do filme "Querida, encolhi as crianças" e, lógico, somos os encolhidos. A vontade some, o querer vai embora, fica um sem querer dominando. Não adianta telefonema, abraço que esquenta, filme bom, música preferida, chocolate amigo, amigo gente, amigo cachorro, amigo imaginário: o mundo parece um lugar estranho demais pra viver. E as pessoas parecem estranhas demais num mundo atrolhado de estranhezas. As teorias caem por terra, você apaga tudo, retira tudo, recolhe e pensa que talvez o mundo nem seja assim tão estranho, talvez o que estraga mesmo o mundo sejam as pessoas. Sem caráter, sem educação, sem amor, sem humildade, sem poesia, sem nada. Com arrogância, petulância, maldade, sarcasmo, crueldade.
Já tive períodos de baixa, de alta, sou um personagem da Bolsa de Valores em forma de gente, de carne e osso. Só que no meu caso sou eu que compro e vendo e aplico e fico cuidando os números de mim mesmo. Minhas ações disparam e despencam. Um dia a gente aprende que somos o que pensamos ser, sem filosofia barata. A gente faz o que quer com a vida da gente. E tudo começa pelo que a gente pensa quando olha pra dentro. Na verdade tudo começa antes: pra olhar pra dentro precisa ter um pingo de coragem, tem muita gente que prefere olhar pra fora e pra outras vidas do que olhar pra si. É tão bonito olhar pra si mesmo, abraçar todas as loucuras e purezas e não ter vergonha de dizer o que pensa. Não ter vergonha de calar quando preciso. Ficar quieto não é ser fraco, calar de vez é quando é ser sensato.
Vejo muita gente desiludida com os próprios sonhos e anseios. Gente que já desistiu, que juntou as tralhas e trocou de lugar, cansou, cansou, porque cansa, um dia cansa. Mas, estranhamente, não me canso nem quando me canso temporariamente.
Sei lá, algo aqui dentro tem uma fé enorme em algo sem nome, com nome e sobrenome, uma fé que não dorme, que às vezes entra em coma, que sai de férias e volta correndo cheia de saudade, uma fé que resolve virar "faquir" e ao mesmo tempo é uma fé gorda, grande, inteira, completamente cheia de si. Essa fé é que me lembra todos os dias que em caso de problemas ou dificuldades, mesmo que eu esqueça, essa fé lembra que é comigo mesmo que eu posso contar. Até o fim.
Antes de Partir
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores 10 coisas a fazer antes de partir, filme Antes de Partir
Um motivo em especial levou-me a assistir novamente o longa “Antes de partir”. Uma das cenas me chama a atenção. Carter Chambers (Morgan Freeman) ao relembrar a crença egípcia indaga Edward Cole (Jack Nicholson). Duas perguntas destinariam, de acordo com as respectivas respostas, para onde iriam os espíritos depois de suas mortes.
O filme retrata, de forma dramática e ao mesmo tempo cômica, a vida de dois homens com câncer. No hospital, eles recebem a notícia de que ambos têm poucos meses de vida. Eles elaboram uma lista de coisas que gostariam de fazer antes de morrer e fogem do hospital. Em uma das cenas mais bonitas, eles estão no Egito vendo um pôr-do-sol próximo às pirâmides.
Então um deles comenta que, no antigo Egito, havia uma crença de que, quando uma pessoa morria e chegava na presença de Deus, o Eterno perguntava:
1-Você encontrou alegria em sua vida?
2-Você proporcionou alegria para os outros?
E, dependendo da resposta, a pessoa era admitida ao paraíso.
Porém, o filme, nos induz a responder uma pergunta ainda mais profunda…
3-“Quais as coisas que quer fazer antes de partir?”
Poderia escrever mil linhas. São tantas coisas a fazer antes de partir. Sem sobressalto 2 coisas que não poderiam faltar: ter Marília em meus braços e poder acariciar seu rosto e ouvir desta que seria a mulher mais linda do mundo um gostoso e sincero: te amo.
Outro seria ir para a Grécia e estar ao lado de Partenon. Tal qual a música Mal de Mim, interpretada por Djavan.
De uma lista de 10 desejos estes seriam apenas 2. Falta muito para preencher a lista.
Tenho ainda tempo para tudo isto.
Assistam Antes de Partir.
E você?
Onde parar ?
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores aceitação, ainda bem, desapontamento, realidade
Uma parte da gente quer acreditar que o mundo ainda tem jeito, basta as pessoas tomarem jeito. Já a outra parte é um tanto desacreditava, visto que todos os dias surge alguma desgraça ou tragédia.
Eu sei que o mundo dá voltas, é redondíssimo e que tudo o que sentimos, fazemos ou pensamos cedo ou tarde acaba voltando. Só não entendo porque ainda tem gente que insiste em ser ruim. Não entendo como um coração pode ser pesado, cheio de maldade, impureza e covardia. Não entendo como um coração pode ser vazio, sem amor, sem respeito, sem carinho. Não entendo. Desculpa, mas não entendo. Sei que existem pessoas boas e ruins, que tudo é questão de índole, caráter e que quem é ruim pode virar bom um dia.
Fica um pouco difícil acreditar em um mundo melhor quando vemos atrocidades cometidas por pessoas que querem mais é que tudo se dane. Que não se preocupam com o bem-estar do próximo, que não têm a menor cerimônia em roubar, matar, machucar ou atrapalhar a vida alheia.
Até quando ficaremos de olhos e boca fechados? Até quando suportaremos as barbaridades que acontecem diariamente? Se alguém é assaltado a nossa reação é dizer “ainda bem que você está bem e que não aconteceu nada de grave”. Parece que temos que agradecer por só terem levado as coisas materiais. Parece que temos que dizer “obrigada, seu ladrão, por não me estuprar, esfaquear ou dar um tiro”. Até quando agiremos assim? Não é normal ser assaltado, não é normal apanhar, não é normal ter a bolsa furtada. Nada disso é normal. O natural é cada um procurar dar o melhor que tem, trabalhar, construir o seu futuro. É claro que existe uma grande desigualdade social. É claro que tem rico, tem pobre, tem mansão e tem favela. É claro que tem criança pedindo no sinal. É claro que tem sujeira na rua. É claro que tem fila no SUS. É claro que tem gente com fome, sede e frio. Mas a solução para tudo isso não é encostar um revólver calibre 38 na cabeça de uma pessoa que está parada no semáforo, distraída, cantarolando sua música preferida e levar bolsa, celular, carro. Isso quando não levam a pessoa junto.
Me desculpa, mas eu nunca vou me conformar ou achar normal esse tipo de coisa. Está faltando amor, compaixão, doação, caridade e respeito. E quer saber o pior? Não sei onde tudo isso vai parar. Não sei onde nós iremos parar.
Ad aeternum
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores AD AETERNUM, Priscila Marques, salltorelli, soneto da fidelidade
Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.
Essências
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores 2 irmãos, omar, yakub
Ah, o Negro e o Solimões, rios que não se misturam, como Omar e Yaqub, mas são na verdade um só. Não fisicamente, mas na dor que carregam dentro.
O mundo é bão
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores chuva, Janeiro, nando reis, Priscila Marques
Que bom que você chegou e me perguntou: tem lugar prá mim? Não sei se este mundo é "bão" mas tenho certeza de que ele está melhor desde que você chegou.
chuva, janeiro
Mais 1
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores 2017, Meu aniversário
Nós de corda
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores 2017, pausa, reflexão
Sempre fui avesso a comemorar a virada do ano. É simbólico eu sei, mas se significa um recomeço, vamos aceitar o inevitável estrondo dos rojões e recomeçar. Já que é assim, não tem nada melhor que recomeçar acreditando que tudo é possível.
A gente precisa acreditar para poder viver em paz.
Então, um belo dia, tudo mudou e só você não viu. Daí se pergunta: o que aconteceu? Olha, o que aconteceu é que você não enxergava, não via, não olhava. O tempo está em nossas mãos. Ele sempre esteve a nosso lado. É nosso maior amigo.
Sempre tive necessidade de saber ir mas preciso saber pra onde voltar. Este voltar remete aos seus braços. Gosto do meu aconchego, meu porto-seguro, minha paz, meu quarto desarrumado. Estar lá é maravilhoso mas estar aí dentro, não dá para negar: sem e com simbolismo, seus braços são meu porto.
Procuro respeitar e entender. Por isso, talvez eu queira ser um pouco entendido – e não julgado. E se eu brinco, ai, desculpa, minhas brincadeiras. Muitos não fizeram Curso de Boas Maneiras.
Não é uma faculdade com pós e mestrado. É um curso de 1 semana. As pessoas atravessam no sinal vermelho, jogam lixo e latas de cerveja pelas janelas dos carros, usam roupas inadequadas para a tal virada, vivem com o celular na mão e mascam chiclete de boca aberta. Santa paciência. Não dá para aturar.
Vou tentar melhorar, eu prometo. Deixar de ser tão chato. Nem peço atenção, só entendimento. Nem quero mimo, presentes caros. Só justiça. Nunca gostei de palavras mal ditas.
Se eu estiver errado, "me ensine".
De qualquer forma, você será para sempre a página de um livro bom. O final ? Bem, o final é e será sempre com você vida.
Deus, como a gente muda. Como os sonhos mudam. Alguns foram embora, sei lá para onde. Outros cresceram junto comigo. Alguns sonhos, impacientes, fizeram as malas e se foram sem ao menos deixar uma foto como lembrança. E eu fico aqui, um pouco saudoso, tentando lembrar o que um dia eu quis. Não ria! Oferecer uma ceia aos pais, o que nunca fiz pela imaturidade, me sentencia. Machuca! Dói.
Gosto de abraçar apertado, beijar estalado, olhar no fundo do olho até desvendar a pessoa por inteiro. Não gosto de olhares desviados, conversas desconexas e aquele branco que muitos usam. Diria que é um branco encardido. Não desce isto.
Deixando isto para lá, e desviando-me do que perturba, foi que eu descobri que os seus olhos, que tanto amo, contam histórias.
É impossível abandonar quem mudou a nossa vida para sempre. Impossível.
Para amar você precisa respirar. Junto, é claro, assim o mundo fica mais bonito quando a gente carrega coisas boas no peito.
Sempre tive uma teoria: tempo é uma coisa que a gente arruma. A gente adianta o relógio, faz qualquer coisa. Ainda mais quando isso envolve quem a gente gosta.
Tenho tentado me estressar menos, sorrir mais. Carregar menos o mundo nas costas, dormir em paz.
Lembro sempre da aeromoça: “Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver ao seu lado.” Para ajudar alguém a gente precisa estar bem. Simples assim. Para amar alguém a gente precisa ter amor pra dar. E só tem amor pra dar quem se ama.
O amor só acaba quando um dos dois não tem mais força para pegar o coração do outro no colo. Com direito a musiquinha, aquelas que colocamos para as crianças dormirem, e tudo mais.
A gente percebe a importância de alguém quando esse alguém percebe exatamente a importância das coisas pra gente, e não há dúvidas, as coisas ficam diferentes quando a gente está ao lado de quem ama.
Ano novo e a certeza de que é preciso ter mais leveza para viver. E mais força para aceitar o que os dias nos trazem.
Os grandes amores sempre voltam a se encontrar – na hora certa. Isto já provamos e graças a Ele, estamos aqui, juntos.
Intriga dá ruga. Fofoca dá pé de galinha. Infelicidade deixa o coração capenga.
A gente deve rir mais da vida e das desgraças. É claro que às vezes a coisa enrosca, aperta, complica, pesa. Mas tem que saber dar a volta por cima, rir, rir, rir. Rir absurdamente. Rir desajeitadamente. Rir escandalosamente. Inventar um riso e rir pra ele. Inventar um riso e rir dele mesmo. Inventar e rir de si mesmo. No filme Questão de Tempo, vimos isto.
Sempre tive a seguinte filosofia: as pessoas vão até onde a gente deixamos. Sou eu que coloco os limites. É você que diz até onde a outra pessoa pode ir.
Se somos 2, cada um no controle, recebamos este ano de braços abertos, sempre almejando o melhor para nós e para aqueles que nos enxergam como nós.
Nós dê uma corda que jamais serão separados.
Questão de tempo
Postado por Paulo César Salltorelli | Marcadores Domhnall Gleeson, Questão de tempo, Rachel Anne McAdams
O casal Tim&Mary, afirmo que eles conseguiram ficar em 1° lugar, empatados com Tom&Summer (do filme 500 Dias com Ela), no ranking de casais que conquistam qualquer bom cinéfilo.
Eles são extremamente lindos juntos e possuem uma sintonia incrível. Além de, claro, fugirem do óbvio. Tim está longe de ser o galã das comédias românticas e a Mary é uma garota com jeitinho atípico.
Foi justamente isso que fez com que eu tivesse a sensação de que eles são reais e que posso encontrá-los a qualquer momento na minha vida.
Tomara isto seja possível.
A gente termina a trama( não estou falando do final do filme, ok ?) com uma vontade absurda de aproveitar a vida, prestar mais atenção nos pequenos detalhes, amar as pessoas que temos por perto e viver intensamente cada dia. Mas, principalmente, viver de tal modo que não precisemos voltar no passado para consertar nada.
Afinal, a graça da vida está justamente no fato de só termos uma chance. Por isso, não desperdicemos essa chance, até porque não sabemos quando tudo pode mudar numa questão de tempo.
Sem nada para fazer? conselho: assista! Você não irá se arrepender.
Feliz 2017