Escolhas







Mais do que destino. Mais do que coincidência. Uma escolha.





E começaram, assim, como todo  amor que se quer ser, começaram por escolher. A primeira escolha foi encontrar, sair de trás da tela do computador para viver uma história que trocasse de telas.





É que amar pode ser evoluir de telas, mudar as telas que se ocupa. Mas da tela do computador, o vago começo, para o porta-retrato com a foto que tiramos, percorreram alguns anos, até que a história deles pudesse ir para a tela da TV, a tela do cinema ou, menos pretensiosamente, a tela que a mente projeta ao se lembrar dos momentos fáceis ou difíceis, mas se lembrar de uma história que deu certo.





Histórias que deram certo.





Foi por gostarem de uma Bruna Caram não tão conhecida que eles se tornaram conhecidos e puderam ser trilha de um grupo cada vez mais seleto, o "Grupo da História de Amor que deu Certo".





Só que foram além de um gosto musical parecido, da paixão pela mesmo hobby profissional, da história clichê de procurar um espelho, vivida por qualquer um.





Eles escolheram ter mais do que gostos, eles escolheram ter um ao outro em comum. Como caminho a amizade e, no peito, marcando os anos passados, uma aliança, para cada um saber que nunca mais no tempo estaria sozinho, pois, quando se tem um amor-amigo, a verdade é que posso brigar com o amor enquanto no amigo me refugio. E se refugiaram e se escolheram, a cada dia, a cada tempo, a cada novo passo rumo ao recomeço.





Pois seriam, e são,  o que a vontade de ter sido deixou de trazer a cada amor que ouviu "não".





Menos do que ter a  uma década que já se contava, de cada ano a ser, o amor a vir é que importava .





Se a Esperança, finalmente, pedisse o Tempo em casamento, eles seriam o "sim".





Se a Amizade, discretamente, se casasse com o Amor, eles seriam a aliança.





Se a Felicidade, aleatoriamente, jogasse algo para levar sonho a um grupo de Tristezas, eles seriam o buquê.





Se a Dúvida, corajosamente, deixasse o Medo e se unisse à Certeza, eles seriam o filho.





A história deles é mais do que, na tela, a história de um filme que continua ou a da felicidade que convinha,  é a história que você queria que fosse a tua, a história que eu queria que fosse a minha.





Mais do que fotos, um evento, para viver um local e planos de uma herdeira de nome Marília, eles tinham amor e amizade -  o mais raro, o mais caro, o que fazia ser verdadeiro.





O que os unia era a coragem de tentar, e, se você tem a coragem como escolha, não há amor que não se colha.





A vida os fez chegar um ao outro, mas foram eles que escolherem permanecer.





Em um tempo de pular de caso em caso, eles se disseram "eu caso".





É que em um mundo onde amar se tornou casual, eles escolheram ser um casal.





Mais do que sorte. Mais do que um acaso à toa. Uma escolha.

Leveza





Enfim você aprende que cada um oferece o que tem, afinal, a boca fala do que está cheio o coração... E aí, você para de revidar, de se preocupar, de se abalar, de tentar remar contra a correnteza do que alheio vem...



Pois percebe que você atrai o que transmite e então, passa a usar o seu tempo só com o que lhe faz bem... E aí, fica em paz {leve e feliz}!



Vai um gole ?














Eu poderia somar cada letra e escrever sobre como a tua presença me tornou capaz de encontrar a paz, por ter alguém como eu quis.



Não se somam sentimentos, mas os resultados seriam palavras sobre tudo o que acalma o dia, quando no nosso futuro confio e encaro o meu desafio de te fazer feliz.



Com um papel solto, posso falar sobre tudo que passou, desde a primeira vez, e como entendi o que a vida fez, te trouxe quando eu não estava mais em medo envolto.



O amor só chega ao nosso encontro na hora na qual se está pronto, não porque você se tornou capaz de fazer dar certo, mas porque você não teme mais que não dê.



As linhas do papel convidam a falar da maturidade, que não vem com a idade ou com o tempo, mas com conhecer a verdade de cada um. Vão te dizer que o amor se constrói com o tempo, mas o tempo são só dias, se você não investir em paciência e convivência.



Então, vale escrever que o tempo pode ser só algo a se perder quando não se está disposto a tornar a diferença a chance de trazer o melhor que cada um pode ser. E é o que você traz, a coragem para encarar toda coisa a mudar, para fazer do peito da gente, mesmo a cada viagem, o melhor lugar para voltar.



A caneta inspira a dizer quantos meses são, mas o que conta não são os meses, mas saber que pensei em você muito mais vezes do que os dias que passados agora estão.



E é no agora que eu tenho alguém, alguém que não precisa nem os olhos abrir para me fazer sorrir e é por isso que às vezes mais cerdo acordo, para te ver dormir. E, assim, enquanto você dorme, escrevo sobre a semana que ficou mais bela agora que te tenho nela.



Mesmo quando você está longe e eu fico preso na saudade, vem um juiz de fora me dizer que sempre volta redonda a paixão, quando se consegue fazer o desejo no coração morar.



Por isso, deixo bilhetes de amor para cada dia, para você celebrar, para você lembrar da gente, dou ao coração calado, ainda que eu tente não ser, assim, tão brega, a cada dia um recado.



E uso a minha torta caligrafia que te cala e grava em nós o amor que importa. Eu poderia falar, mas eu prefiro escrever, pois escrever é uma das formas mais simples e sinceras de fazer com que alguém veja o amor que se sente.



Porque amor não é para se ver, é para se crer, e escrever o amor é crer para ver, ver cada letra que traduz todo o abc que uso para te amar.



Então, eu escrevo bilhetes de amor, antes de partir para voltar, deixando a mesa pronta para quando você acordar e revelando tudo o que sinto, escondendo palavras em algum papel no desjejum e deixando em uma xícara de café qualquer, todo o amor que você quer.



☕O primeiro gole sempre será seu vida.

Discursos pedagógicos

               


É muito comum escutarmos de certos pedagogos, teóricos do ensino, secretários de educação, proprietários de colégios particulares e outros “especialistas” que o professor é imbuído da “missão” de ensinar. Para eles ser professor é, acima de tudo, um “sacerdócio”. Mesmo a recente substituição da palavra “professor” pela palavra “educador” aconteceu em função deste discurso politicamente correto, que é quase hegemônico. Discurso repetido a exaustão nas universidades, em livros, teses, entrevistas, festinhas escolares, reuniões de pais, reuniões pedagógicas etc, etc e etc. Contudo, apesar de todas as boas intenções embutidas, tal perspectiva é frágil. Não se sustenta, não resiste a uma análise lógica apurada. Na verdade, qualquer pessoa um pouco mais perspicaz é capaz de perceber que ela é nociva ao desenvolvimento da profissão. Acaba por sabotar a própria condição de profissional do professor.


O “discurso missionário” dilui o caráter 

Capricornianos e um ótimo filme







Já escrevi por aqui que uma música me ‘repete’ por diversas características. Algumas vezes é o ritmo, em outros a letra, outras vezes é o momento onde ela se fez trilha sonora e tantas outras é a história que a gente acaba conhecendo e que está por trás de sua composição.





Miracles, título dessa aqui,  do Coldplay juntou tudo isto.





Eu estava fazendo as aulas aqui e entre um DVD e outro achei este aqui. Invencível é o filme dirigido por Angelina Jolie e que foi lançado no início deste ano. O DVD estava aqui esquecido. Cheio de pó e arranhões. Hora de achar um novo.





Ele retrata a história de Louis Zamperini (falecido em julho/2014 aos 97 anos) que foi prisioneiro de guerra na 2ª Guerra Mundial e atleta olímpico.





A música é linda, o vídeo também é lindo, mas as frases sábias de Sr. Louis Zamperini são inspiradoras e a razão deste post. 





Guardemos esta: “Eu cheguei até aqui e me recusei a desistir porque por toda a minha vida eu sempre terminei as corridas.”





Bom filme .










Mais um dia! Ainda bem.







Andei pensando: não sei se você ia mesmo gostar de mim. Talvez você se encante apenas pelo que aparento ser. Mas quer saber de uma verdade dolorida? Quase sempre falo sem pensar e isso me coloca em diversas encrencas. Frequentemente a raiva toma conta de mim, então explodo através de palavras duras, mágoas que ressurgem do cantinho empoeirado do fundo do coração. Não consigo sintetizar um pensamento: às vezes enrolo e enrolo pra dizer uma coisa simples. 


Acredito naqueles sinais que para os outros são coisas tolas. Acho que tudo tem uma explicação e que a vida é um quebra-cabeça. Do lado avesso, é claro. 


Preciso aprender a limpar o mofo da minha alma. Às vezes acho que ela está completamente suja. Sugiro, inclusive, que alguém invente um produto anti-mofo-interno. Ia ser sucesso absoluto.


Não gosto de dizer que mulher é assim e assado. Acho que elas são muitas vezes injustiçadas e que nós, homens, temos uma mania danada de perseguição. Alguns homens são, sim, machistas. Mas conheço um punhado de mulheres que são mais machistas que eles. Generalizar é uma palavra feia e tem um significado extremamente duvidoso. 


Me questiono diariamente a respeito das minhas atitudes. Sempre acho que posso ser melhor, acontece que a impulsividade me impede de analisar alguns fatos com clareza. Por isso, peço todo dia um pouco mais de paciência, calma e tolerância.


Acho que a felicidade é algo que as pessoas perseguem dia após dia e pensam que nunca encontram. Esquecem de olhar para o momento em que vivem, curtir os pequenos instantes, agradecer os segundos mágicos e intensos que fazem parte das nossas vidas. Não, eles não são grandes e luxuosos: são minúsculos e simples.


Por falar em agradecer, procuro dizer vários "obrigado" todos os dias. Agradecer o que tenho, principalmente. 


Mas não falo de coisas materiais. Falo de amor. Essa palavra curta, bonita e quase nunca usada.

Ramo de "para sempre"







Eu a vejo dormir e sinto paz, pois sei que na noite anterior passei mais um dia com ela e que no dia que amanhece vou passar mais um. Eu ouço o que ela fala (e ela fala tudo o que vem à mente) e sinto que o que temos não é perfeito, mas é algo mais raro no amor, é verdadeiro. Ela é a dificuldade para dormir quando não estamos juntos. É a alegria de cozinhar quando temos uma noite inteira para viver. É quem me fez dar mais valor à minha família ao ver o quanto ela amava a dela. É a vontade de que a semana só tivesse terças, quintas e finais de semana. Diz que eu sou fashion. Eu sou o falador, ela é a dorminhoca. Eu quero ontem e amanhã em um só dia (e em todos os dias), ele quer hoje. Eu penso em cada vírgula dita e não dita a ele, quando pensa, pensa em por que eu penso tanto.


Meu primeiro amor foi quase um ano após nascer, para alegrar a quem via apenas na minha memoria


Eu queria um amor, você me deu uma vida. E vai ser maravilhoso cada novo andar que puder ser ao seu lado. Porque você resume cada andar, eu ando para te alegrar, para chegar perto, para explorar o mundo, para aprender, para ser  seu amigo, para ser sua paixão, para trabalhar, para respeitar a solidão, para amar. Do passo à corrida, do térreo à cobertura, você é o amor para a vida de hoje até o infinito recomeço de toda doçura. Meu andar, meu amar.






Vezes + vezes










Toda vez que você se arruma, se perfuma e me dá aquele beijo rápido antes de partir meu coração diminui. Sinto uma vontade de pedir pra você ficar, mas dou um sorriso e aceno. Tchau, meu amor. Tchau. Vai, mas volta. Volta que aqui sempre vai ter café quentinho, olhar que te embala, abraço que te envolve e tenta, sempre,  trazer a paz. Volta que aqui sempre vai ter algo para colocarmos na mesa,


uma coberta pra te proteger do frio, uma história boa pra te contar. Volta que aqui a gente constrói pouco a pouco um pequeno castelo cheio de sonhos, realidade e vida.