Pelo menos ela o fez uma vez e isso ficou marcado muito fundo, dizendo: Linho, venha ver o menino que a mãe gosta aqui no espelho do guarda-roupas.
Isso de dizer o menino, sorrindo ternamente como ela o fazia,
Era como isso se somasse àquilo que eu via e ouvia, uma outra graça, ou como se a confirmação da realidade daquela pessoa, dando-se assim na forma de uma bênção, adensasse sua beleza.
Eu sentia a alegria por eu existir, por eu ser eu aquele menino, por eu ser o que minha amada mãe Lúcia dizia.
Alegria maior por minha mãe saudar tudo isso de forma tão direta e tão transcendente.
Era evidentemente um grande acontecimento a aparição dessa pessoa, e minha mãe festejava comigo esta descoberta e no plano que ela estiver hoje, está celebrando comigo meu aniversário.