Não!







O amor vai até onde a gente aguenta. Até onde o nosso sim resiste e permite. Hoje eu não aceito muitas coisas. Digo não no trabalho, digo não na família, digo não na amizade, digo não no amor.








 E não sou mais ou menos legal por isso.









E não amo mais ou menos por isso. A gente tem que estar bem certo daquilo que quer ou não quer.









Do que faz bem ou não faz. Antes, eu preferia ver o outro lado bem do que ficar bem. Agora eu quero pensar nas coisas que realmente me fazem bem.









Hoje eu quero estar rodeado de sins. Mesmo que pra isso eu precise dizer muitos nãos.







Bocados








Tenho um bocado de coisas pra aprender, meu coração ainda é criança. Sofro por coisas bobas, me preocupo com o que ninguém vê. 





O invisível sempre me interessou demais. Aquilo que a gente não consegue tocar, mas que consegue sentir profundamente. E eu sinto tanto, tanto. Me confundo no meio de tantos sentimentos bons, contraditórios, sem nome, sem nexo. Nem sempre sentir esclarece as coisas, não. Muitas vezes o sentir só atrapalha tudo e deixa a gente ainda mais enrolado. Mas que graça a vida teria se não fossem esses gostinhos doces e salgados, alternando, se misturando, lutando entre si?





Nenhuma. 





Por isso, aceito resignado o que me foi destinado. Nasci pra andar sempre de mãos dadas com a minha liberdade e com o amor que me move e me faz sentir cada coisa de forma única. 





E vou viver assim até a brevidade do último dia da minha vida.