Fases


Estou numa fase da vida em que estou seguindo aquelas seguintes frases montadas do tipo “deixa ir, que se for meu volta”. Estou exausto de estar disponível para as pessoas e elas simplesmente não saberem nem minha cor favorita, muito menos se estou bem efetivamente ou não. Os tempos mudaram e com isso a empatia também se foi. Parece que existe, hoje em dia, uma falsa empatia, em que pessoas defendem direito da diversidade, mas de fato não ocorre a empatia, ocorre apenas uma manifestação política e social. Nos tempos atuais, é complicado ter um amigo de verdade que queira saber o real motivo do porquê não estar num dia bom, muitos podem perguntar, mas ou vão fazer fofoca ou não saberão reagir ao “não estou bem”, será só mais um “não fica assim”. Decidi não me importar mais, não catar atenção, não explanar meus desgostos, minhas tristezas; ao mesmo tempo que também não vejo necessidade de espalhar meus sorrisos, principalmente nas redes sociais, assim pensaram que sou a pessoa mais feliz do mundo, que tudo está certo, que estou realizando todos meus itens do check-list mensal. Mas não é bem assim, e ninguém está mesmo se importando. Ninguém se vê disponível o suficiente para parar e ouvir, prestar atenção, opinar. Cansei das falsas preocupações. De pessoas que fingem se preocupar, que fingem amizade apenas por tabela. Não quero pessoas assim, quero pessoas verdadeiras, que saibam se doar aos outros sem esperar nada em troca. Eu quero sentimentos profundos e não coisas rasas. Quero uma vida mais leve e verdadeira. Não quero mais ficar cansado por coisas fúteis, quero preocupações sinceras, abraços que passem segurança. Quero deixar as coisas ruins irem e cultivar apenas as boas. Que apenas o bem e o amor permaneça.